Uma comunidade de discípulos de Jesus
Sobre nós
“A Comunidade Vida é uma igreja Cristã. Nós aderimos aos credos históricos da igreja cristã e graças à nossa lealdade a Cristo e ao Evangelho, temos convicções claras e firmes sobre os ensinamentos bíblicos.”
A Comunidade Vida é uma igreja cristã. Nós aderimos aos credos históricos da Igreja Cristã (veja Apêndice B) e graças à nossa lealdade a Cristo e ao Evangelho, temos convicções claras e firmes sobre os ensinamentos bíblicos.
No comparativo com outras igrejas cristãs:
1) Nós somos ortodoxos;
2) Nós somos uma igreja integral.
- Evangelicais e Carismáticos
- Unidade e Diversidade
- Justiça e Misericórdia
- Proclamação e Demonstração
- Ética Pessoal e Ética Social
- Já e ainda não
- Prática Relevante e Doutrina Ortodoxa
3) Nós somos rompedores de fronteiras
Por mais de 2.000 anos de história cristã, tem havido quatro fluxos primários ou expressões da igreja:
A corrente evangelical. Essas igrejas estão focadas na autoridade das Escrituras e na necessidade de termos um relacionamento pessoal com Jesus. Igrejas Batistas e Presbiterianas tipicamente estão nesta corrente;
A corrente de justiça social. Estas são igrejas que enfatizam a missão de Jesus aos marginalizados na sociedade. Igrejas ligadas ao movimento da Missão Integral e organizações como a Visão Mundial batalham por este aspecto da fé cristã;
A corrente litúrgica. Este grupo enfatiza os 2.000 anos de história da Igreja e as maneiras específicas pelas quais a Igreja tem adorado coletivamente ao longo dos séculos. O Livro de Oração Comum da Igreja Anglicana, e as práticas e exercícios espirituais da Igreja Católica são bons exemplos desta corrente;
A corrente carismática. Este grupo enfatiza a obra do Espírito Santo. Para eles, a oração é o alicerce da igreja. Igrejas pentecostais como a Assembleia de Deus e a Igreja do Evangelho Quadrangular são bons exemplos desta corrente.
Dependendo das experiências anteriores, certas pessoas geralmente correm na direção de uma destas correntes ou fogem dela. O problema surge quando as pessoas querem viver em apenas um dos quatro cantos. Nós chamamos essas pessoas de “moradores do canto”.
Moradores do canto são mais focados em comodidade do que em fazer sua fé crescer. Eles estão convencidos de que a corrente deles é a melhor e, portanto, não precisam aprender com mais ninguém. Os moradores do canto não experimentam a plenitude da vida cristã.
Nós da Comunidade Vida não queremos morar nos cantos, mas no meio desses quatro fluxos. Somos misturadores de fronteiras, e nos posicionamos na intersecção entre os quatro campos. Só porque alguns aspectos de uma corrente foram poluídos, não queremos descartar toda a corrente. Podemos trazer o melhor dessa corrente à nossa expressão de igreja local.
A verdade é que não podemos pensar em ser seguidores devotados de Cristo se deixarmos de fora 2.000 anos de história da Igreja, ou se jogarmos fora a autoridade das Escrituras, ou se lançarmos mão da necessidade de um relacionamento pessoal com Cristo, ou se fizermos da preocupação de Deus para os pobres algo secundário, ou se fizermos do Espírito Santo algo opcional. Cada uma destas correntes é central para nossa fé!
NOSSOS VALORES
Um pouco de quem somos e dos que valorizamos na caminhada como uma comunidade de fé.
Nossos Pequenos Grupos
Fomos criados para ter um relacionamento com Deus e uns com os outros. Na Comunidade Vida é fazendo parte de um grupo pequeno que nós encorajamos uns aos outros na jornada com Deus, através da construção de relacionamentos cristãos autênticos.
Nós temos pequenos grupos que se reúnem em diversos dias da semana. Nós temos um grupo que certamente é a resposta de Deus para sua vida!
Através da vida nos pequenos grupos cremos que você vai se aproximar ainda mais de Deus, vai crescer espiritualmente, vai construir relacionamentos duradouros e vai poder usar os dons e talentos que Ele te deu para ajudar outras pessoas e alcançar outras para Jesus!
Confira nossa lista de grupos, e entre em contato com os líderes. Eles ficarão muito felizes!
Vida na vida
Se fossemos usar uma daquelas pulseiras, a nossa seria um pouco diferente das que foram populares um tempo atrás. Em vez de significar “O Que Jesus Faria?”, a nossa seria ” O Que Jesus Fez?. Às vezes, a única maneira de responder à primeira pergunta é por meio de especulações. Qualquer resposta à segunda pergunta deve se basear num estudo das Escrituras
Considerar cuidadosamente suas palavras e ações nos Evangelhos pode ser uma experiência transformadora da vida, que leva à adoração.
Enquanto Jesus esteve aqui, ele agiu em perfeita sintonia com o Pai, que ele é o único Deus-homem e que ele – não nós – é o padrão de piedade e as escrituras têm o propósito de se sobreporem à nossa vida, não o contrário. Nós formulamos verdade para nosso viver com base na Bíblia.
Digamos que na semana passada você comprou um Jeep vermelho depois de passar semanas on-line pesquisando um modelo específico e fazer um test-drive de um ou dois dias. Você sai com ele da garagem e, de repente, é como se os Jeeps tivessem se multiplicado da noite para o dia. Você os vê em todo lugar!! Você até se pergunta se caiu numa propaganda de mercado com linguagem subliminar para que 90% das pessoas que iam adquirir um veículo comprassem o mesmo modelo. No entanto, a verdade é que não há mais Jeeps nas ruas do eu havia há dois dias. Você está apenas olhando através de lentes diferentes.
VERDADE: Em primeiro lugar, parece que todos – defensores, escribas, fariseus, os doentes e enfermos, os pais das crianças que estavam morrendo, coletores de impostos, os discípulos – chamavam Jesus de Mestre e Rabi. De acordo com Marcos 6.34, Jesus ensinava as multidões porque “teve compaixão deles” e, segundo ele, “eram como ovelhas sem pastor”. No entanto, Jesus não limitou seu ensino às massas. Por vezes, ele o restringiu para que os discípulos recebessem tanto o esclarecimentos adicionais sobre seus ensinamentos quanto todo o impacto dos seus desafios. Ele reservava tempo a sós com seu círculos mais chegado de seguidores para ensinar a verdade de modo mais completo. Os discípulos contavam com sua interpretação das parábolas enigmáticas. Em Mateus 13, Jesus “deixou a multidão e foi para casa. Seus discípulos aproximaram dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio no campo.” (V.36). E mais uma vez em Mateus 15.15, Pedro pede: “Explica-nos a parábola”. A verdade tinha um papel central no relacionamento que Jesus estabeleceu com os Doze, e ele esforçou-se muito para traduzi-la de uma maneira que se tornasse aplicável à vida deles.
CAPACITAÇÃO: Em Mateus 10.5-8, Jesus envia os discípulos em pares. Os verbos que ele usa para instruí-los são reflexos do seu próprio ministério: “vão”, “preguem”, “curem os enfermos”, “ressuscitem os mortos”, “purifiquem os leprosos”, “expulsem os demônios”. Esses versículos nos dizem que Jesus não apenas chamou os discípulos para essa tarefa; ele lhes deu autoridade para que a realizassem. Acrescente a essa autoridade os meses em que eles observaram exemplos vivos do que deveriam fazer enquanto estiveram na companhia de Jesus diariamente, e fica claro que Jesus não apenas ensinou aqueles homens. Ele os capacitou.
PRESTAÇÃO DE CONTAS: Marcos 6.30 nos diz o que aconteceu depois dessa história: “Os apóstolos reuniram-se a Jesus e lhe relataram tudo o que tinham feito e ensinado”. Jesus não apenas delegou tarefas para seus seguidores, ele os incentivou a relatarem a ele como haviam se saído. Como sabemos pelo relato de uma tentativa de cura que não havia dado certo em Marcos 9, isso também incluiu resultados “menos que bem-sucedidos”. É evidente que, quando se tratava de prestação de contas, Jesus contava com uma vantagem distinta. Mesmo que os discípulos não compartilhassem com precisão o que acontecera, ele “sabia o que eles estavam pensando” (Lucas 6.8). Ele podia discutir as motivações deles sem fazer um única pergunta. Ninguém mais consegue fazer isso.
MISSÃO: A missão que Jesus deu aos seus discípulos era inerente ao seu ministério. Ao vivê-la de modo completo na presença dos discípulos, ele os preparou para o passo seguinte. Durante sua última Páscoa com os Doze, Jesus deixou claro que a verdade não é o único elemento do discipulado: “Vocês me chamam “Mestre” e “Senhor”, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam com lhes fiz” (João 13.13-15). No entanto, Jesus deu aos discípulos mais que seu exemplo; ele lhes deu um edito transparente como a água, uma ordem. Nada poderia ser mais claro que as palavras familiares que ele usou para enviar seus seguidores em missão: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28.19-20)
ORAÇÃO: Jesus ensinou seus discípulos a orar mostrando-lhes como fazer isso. Ele os convidou a se juntarem a ele em oração, até mesmo próximo do fim, quando alguns dos seus discípulos mais chegados lhe faziam companhia no Jardim do Getsêmani. E ele os ensinou a como orar ao dar a eles as palavras que deviam dizer, ensinando uma linguagem para a oração. É duvidoso que os discípulos tenham chamado a oração descrita em Mateus 6.9-13 de “a Oração do Senhor”, mas eles compreenderam que todos os elementos básicos de uma oração estavam incluídos nesse exemplo. Durante todo o relacionamento deles, Jesus elevou a oração a um nível tal que posteriormente Pedro priorizou a importância dela para os líderes da igreja: “E nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra” (Atos 6.4).
Quando sementes cheias de nutrientes como essas (Verdade, Capacitação, Prestação de contas, Missão e Oração) são plantadas tanto nos indivíduos como na cultura de cada grupo, a produção de frutos não pode ser evitada!!
VIDA-A-VIDA: João 1.14 diz: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, com do Unigênito vido do Pai, cheio de graça e de verdade”. Normalmente usamos essa passagem para defender a verdade da encarnação. No entanto esse versículo é bem mais profundo que isso. Ele usa as poderosas palavras glória, graça e verdade para pintar um quadro de como era a vida encarnacional de Jesus na terra. Muitos cristãos tem uma vida anêmica e não se reproduzem saudavelmente na vida de outros porque não compreenderam a importância dessas três palavras. O modelo vida-a-vida é projetado para levar as pessoas a um destino espiritual específico, o que chamamos de “maduro e capacitado”. Isso é verdade. No entanto, nunca podemos esquecer que amadurecer e preparar outras pessoas no contexto da vida encarnacional envolve muito mais que uma dieta espiritual e um plano de exercícios. Essa três palavras nos relembram o todo – o destino final da jornada de discipulado.
Glória nos leva a Jesus. Graça nos leva a cruz.
Verdade nos leva à Palavra de Deus.
Nossa salvação
A maioria das pessoas vive a vida inteira sem nunca saber o porquê de sua existência. Elas vivem ano após ano, sem ter ideia da razão pela qual vivem, ou do propósito de Deus para suas vidas.
A pergunta mais básica que uma pessoa pode fazer é: “Qual é o significado da minha vida?”
a) CRIADOS PARA O BEM
Nós acreditamos que Deus criou um mundo bom e maravilhoso. No começo, tudo estava certo, em harmonia. A Criação foi projetada para cuidar de nós e nós fomos projetados para cuidar da Criação. As pessoas foram projetadas para cuidar umas das outras. Elas foram feitas para estar em verdadeira comunidade, com liberdade para amarem e serem amadas, servirem e serem servidas, sem terem vergonha uma diante da outra. Adão e Eva existiam em perfeita harmonia um com o outro e com Deus. Tudo era bom porque um Deus bom criou um mundo bom! Mas quando olhamos o mundo hoje, não podemos deixar de nos perguntar: “O que aconteceu com esse mundo bom?”
b) DANIFICADOS PELO MAL
Quando Deus estava no comando, nós tínhamos um mundo maravilhoso. Mas nós queríamos estar no comando para que tudo fosse usado para o nosso próprio benefício, ao invés de seguir o propósito original de Deus. Queríamos que tudo fosse a nosso respeito e não a respeito de Deus.
As pessoas têm um desejo natural de serem os “chefes” e ignorarem os princípios de Deus para viver. Desde a infância, somos egocêntricos: “Eu primeiro!”; “Quero do meu jeito!”; “A vida é minha e eu faço o que eu quiser!”. A Bíblia chama essa atitude de pecado!
“Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho “
Isaías 53: 6
“Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.”
1 João 1: 8
Quando nosso relacionamento com Deus não está correto, causa problemas em todas as áreas de nossas vidas: casamento, carreira, relacionamentos, finanças, etc. O pecado rompe nosso relacionamento íntimo com Deus. Isso nos leva a desviar o nosso amor para nós mesmos, para o dinheiro e para o prazer, ao invés de amar quem nós realmente deveríamos amar: Deus e as outras pessoas.
Nós prejudicamos e ferimos um ao outro – querendo ou não. Quando vivemos apenas para nós mesmos é fácil lutar para ganhar, para ser o primeiro, para ser o melhor, sem levar em conta as outras pessoas. Assim nós corrompemos a nossa alma e nosso relacionamento com Deus. Passamos a ter medo de Deus e, em nosso medo, tentamos ignorá-lo e viver por nós mesmos. Mas estamos apenas nos ferindo, e nunca seremos o tipo de pessoa que gostaríamos de ser.
Quando as pessoas têm problemas, elas tentam formas diferentes de lidar com eles, antes de se voltarem para Deus. Temos muitos substitutos para Deus. Nós tentamos preencher o buraco que temos dentro de nós com o que não é Deus: drogas, álcool, emoções, terapia, dietas da moda. Todos temos um buraco em forma de Deus dentro de nós. Mas, mesmo sabendo que nossa necessidade mais profunda é Deus, ainda buscamos maneiras erradas de chegar até ele:
· “Minha família é cristã, então…” (Salvação por hereditariedade)
· “Não importa o que você acredita, apenas seja sincero.” (Salvação por sinceridade)
· “Vou me dedicar muito, ser uma boa pessoa”. (Salvação por mérito)
· “Eu serei um religioso e vou para a igreja.” (Salvação por religião)
c) RESTAURADOS PARA MELHOR
Deus ama demais o mundo para deixá-lo à própria sorte! Deus veio à terra na pessoa de Jesus há dois mil anos. E Jesus disse:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.”
João 14: 6
O próprio Deus veio à terra como um ser humano para nos trazer de volta para Si mesmo. Se qualquer outro caminho funcionasse, Jesus Cristo não teria que vir. O caminho é uma pessoa, logo, Jesus já cuidou do seu problema com o pecado!
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Romanos 6:23
Deus fez isso porque nos ama e quer que o conheçamos.
“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.”
Romanos 5: 8
“Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos … “
1 Timóteo 2: 5-6
Deus já fez a parte Dele para restaurar nosso relacionamento com Ele. Ele tomou a iniciativa. Agora Ele espera que cada um de nós aceite individualmente o que Ele fez por nós.
d) ENVIADOS PARA CURAR
Estamos no mundo como a comunidade dos que creem, demonstrando como é termos relacionamentos curados, livres para amar a Deus e para amar uns aos outros. Isto é igreja! Igreja é a comunidade de Deus, chamada por Cristo para viver em benefício do mundo, pelo poder do Espírito Santo.
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos,”
Mateus 28: 18-20
Nossa declaração de fé
NÓS CREMOS que Deus é o Rei Eterno. Ele é infinito, Espírito imutável, perfeito em santidade, sabedoria, bondade, justiça, poder e amor. Desde toda a eternidade Ele existe como o Único Vivo e Verdadeiro Deus em três pessoas de única substância, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em poder e glória.
NÓS CREMOS que o Reino de Deus é eterno. Do Seu trono, através de Seu Filho, Sua Palavra eterna, Deus criou, sustenta e governa tudo o que existe: as regiões celestiais, as hostes angelicais o universo, a terra, todo ser vivente e seres humanos. Deus criou todas as coisas muito boas.
NÓS CREMOS que Satanás, originalmente um grande e bom anjo, rebelou-se contra Deus, levando consigo uma hoste angelical. Ele foi expulso da presença de Deus e, como usurpador do domínio de Deus estabeleceu um contra reino de trevas e maldade sobre a terra.
NÓS CREMOS que Deus criou o homem a Sua imagem, macho e fêmea, para relacionarem-se com Ele e governarem a terra. Sob a tentação de satanás, nossos primeiros pais caíram da graça, trazendo o pecado, as enfermidades e o julgamento de Deus, que é a morte sobre a terra. Por causa da queda, Satanás e suas hostes demoníacas obtiveram acesso à boa criação de Deus. A criação agora prova as consequências e efeitos do pecado original de Adão. Seres humanos nascem em pecado, sujeitos ao julgamento de Deus que é a morte e cativos do reino Satânico de trevas.
NÓS CREMOS que Deus não abandonou seu governo sobre a terra o qual ele continua sustentando pelo seu cuidado. Com o fim de trazer a redenção, Deus estabeleceu alianças que revelaram Sua graça a pecadores. Na aliança com Abraão, Deus ligou a si mesmo com Seu povo Israel, prometendo livrá-los da escravidão do pecado e de Satanás e abençoar a todas as nações através deles.
NÓS CREMOS que como um Rei, Deus posteriormente redimiu seu povo através de atos de poder, da escravidão do Egito e estabeleceu Sua aliança através de Moisés, revelando Sua perfeita vontade e nossa obrigação de cumpri-la. O propósito da lei é corrigir nossa natureza caída e tornar-nos conscientes de nossa responsabilidade moral. Pelo trabalho do Espírito de Deus, que nos convence de nosso pecado e do reto juízo de Deus contra nós e nos trás a Cristo para nossa salvação.
NÓS CREMOS que quando Israel rejeitou o governo de Deus sobre si como Rei, Deus estabeleceu a monarquia em Israel e fez uma aliança incondicional com Davi, prometendo que sua herança iria restaurar o governo do Reino de Deus sobre seu povo como o Messias eternamente.
NÓS CREMOS que na plenitude dos tempos, Deus honrou suas alianças com Israel e Suas promessa proféticas de salvação enviando Seu único Filho, Jesus, ao mundo. Concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, sendo plenamente Deus e plenamente humano em uma pessoa, Ele é humanamente como Deus planejou que fôssemos. Jesus foi ungido como Messias de Deus e cheio do Espírito Santo, inaugurando o Reino de Deus sobre a terra, sobrepujando o reino de Satanás pela sua vitória sobre as tentações, pregando as boas novas de salvação, curando os enfermos, expulsando demônios, e ressuscitando os mortos. Reunindo seus discípulos, ele reconstituiu o povo de Deus como sua igreja para ser instrumento de Seu Reino. Posteriormente morrendo pelos pecado do mundo, Jesus ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia, cumprindo a aliança de bênçãos dada a Abraão. Em sua vida sem pecados e perfeita Jesus cumpriu as normas da lei, e em sua morte expiatória na cruz Ele recebeu o julgamento de Deus pelo pecado, o qual nós merecemos como ofensores da lei. Pela Sua morte na cruz Ele também desarmou os poderes demoníacos. A aliança com Davi foi cumprida com o nascimento de Jesus proveniente da casa de Davi, seu ministério Messiânico, sua gloriosa ressurreição da morte, sua ascensão aos céus e seu governo atual à direita do Pai. Como Filho de Deus e herança de Davi, Ele é o eterno Rei e Messias, avançando o Reinado de Deus através de todas as gerações em todas as extremidades da terra hoje.
NÓS CREMOS que o Espírito Santo foi derramado sobre a Igreja no Pentecostes em poder, batizando os crentes no Corpo de Cristo e distribuindo os dons do Espírito a eles. O Espírito traz a permanente ratificação da presença de Deus para nós para adoração espiritual, santificação pessoal, edificação da igreja, capacitação para o ministério e confrontação do Reino de Satanás, através da evangelização do mundo pela proclamação da palavra de Jesus e realização de sua obra.
NÓS CREMOS que o Espírito Santo habita em todo crente em Jesus Cristo e que Ele é nosso permanente Ajudador, Mestre e Guia. Nós cremos no enchimento ou plenitude do Espírito Santo, muitas vezes como uma experiência consciente, para o ministério em nossos dias. Nós cremos no ministério do Espírito hoje e no exercício de todos os dons bíblicos do Espírito. Nós praticamos a imposição de mãos para o batismo no Espírito Santo, para cura e para reconhecimento e capacitação de todos aqueles a quem Deus têm ordenado para liderar e servir a Igreja.
NÓS CREMOS que o Espírito Santo inspirou os autores humanos das Santa Escrituras e portanto a Bíblia não contém erros em seus manuscritos originais. Nós recebemos os sessenta e seis livros do Velho e Novo testamentos como nossa final e absoluta autoridade, a única e infalível regra de fé e prática.
NÓS CREMOS que todo o mundo está sob a dominação de Satanás e que todos são pecadores por natureza e escolha. Todos estão portanto sob o justo juízo de Deus. Através da pregação das Boas Novas de Jesus e do Reino de Deus e da obra do Espírito Santo, Deus regenera, justifica, adota e santifica através de Jesus pelo Espírito a todos que se arrependem dos seus pecados e crêem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Desta forma são libertos do domínio de Satanás e entram no Reino de Deus.
NÓS CREMOS em uma, santa e universal Igreja. Todos que se arrependem de seus pecados e confessam Jesus como Senhor e Salvador são regenerados pelo Espírito Santo e passam a fazer parte do Corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça e nós somos os membros.
NÓS CREMOS que Jesus Cristo deixou duas ordenanças para a Igreja: Batismo nas águas e a Ceia do Senhor. Ambas são para todos os crentes.
NÓS CREMOS que o Reino de Deus veio ao mundo através do ministério de nosso Senhor Jesus Cristo, e que continua a vir através do ministério do Espírito Santo por intermédio da igreja e que será consumado na gloriosa, visível e triunfante aparição de Jesus – Seu retorno a terra como Rei. Depois do retorno de Jesus para reinar, Ele trará a derrota final de Satanás e todas as suas obras, a ressurreição dos mortos, o julgamento final e a eterna bênção dos justos e eterna consciência de punição dos perversos. Finalmente, Deus vai ser tudo em todos e seu Reino e Seu domínio serão completos nos novos céus e nova terra, recriados pelo Seu poder, onde Sua retidão habita e na qual Ele será adorado eternamente.